Lúcia Vicente nasceu em Outubro de 1979, à beira da Ria Formosa, em Faro, numa família cheia de mulheres. Foi a primeira desse núcleo a concluir uma licenciatura. Cedo se questionou sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca mencionavam mulheres. Em 1995, criou, juntamente com um grupo de amigos, o coletivo feminista MUPI (Mulheres Unidas Pela Igualdade), e dedicou-se ao ativismo feminista em adolescente. Em 1997, foge rumo a Lisboa, onde se licenciou em História e História Cultural e das Mentalidades na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Em 2007, ingressa no mestrado de Estudos de Género da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, que nunca o terminou por diferenças ideológicas e de pensamentos históricos inultrapassáveis: teimava em olhar a História das Mulheres através dos olhos das mulheres e não pela lente dos Homens. Em 2018 publicou o seu primeiro livro feminista para crianças, Portuguesas com M grande - os livros de princesas sempre lhe provocaram urticária.
As vidas das mulheres mais rebeldes que fizeram história e mudaram o mundo em português!
«Há uma urgência neste livro. A urgência de dar a conhecer os nomes e as vidas destas mulheres. Absorvam-no, surpreendam-se e espalhem a notícia. O caminho que está ainda por fazer está mesmo aqui à nossa frente.»
— Marisa Matias, investigadora e eurodeputada
Para que todos fiquem a saber o que é – e o que não é – o Feminismo.
«O livro parece-me mais do que útil, é necessário nestes tempos que para muitos são confusos porque não têm instrumentos para compreender. “Feminismo de A a Ser” é uma ferramenta preciosa para todos. Eu realmente considero-o um instrumento valioso para entender o mundo em seu poder de igualdade. Tem que ser espalhado por todos os meios.»
— Pilar del Río, escritora, tradutora, presidente da Fundação José Saramago
A SARITA É UMA MENINA MUITO CURIOSA E DECIDIDA QUE ADORA EXPERIMENTAR COISAS NOVAS. SÓ NÃO GOSTO NADA QUE LHE DIGAM O QUE AS MENINAS PODEM OU NÃO FAZER.
Uma nova colecção rebelde para nos relembrar que nada é maior do que o sonho de uma criança.
Uma nova aventura da Sarita Rebelde, a menina que quer ser aquilo que bem lhe apetecer.
Uma celebração de pessoas negras visionárias que tiveram a coragem de sonhar e mudar a sua vida.
E a dos outros.
Com o apoio da CICDR – Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial
Prefácio de Beatriz Gomes Dias
(…) Um contributo precioso e revolucionário para pensar sobre a linguagem neutra, sobre a inclusão e a diversidade.
No meu bairro é um livro perguntador e não me refiro aos pontos de interrogação que encontramos no seu texto. É um livro perguntador por me ter provocado esta pergunta: como é a experiência de ler um livro em linguagem neutra?
A curiosidade levou-me lê-lo assim que me chegou às mãos.
Devorei cada uma das páginas e dei por mim a pensar como escrevo habitualmente e como escreveria usando a linguagem neutra. Também experimentei a leitura em voz alta.
— joana rita sousa, filósofa, perguntóloga e problem lover & solver
Infelizmente ainda precisamos de livros como este, que novamente nos expliquem as coisas elementares de A a SER ou nos façam o upgrade dos dilemas sociais trazidos pela modernidade das nossas vidas. Infelizmente ainda precisamos deste livro e felizmente ele existe.
Lançamento de Feminismo de A a SER, na sede da UMAR, setembro 2019, onde estiveram presentes na mesa de apresentação Eurídice Gomes, Rita Marrafa de Carvalho e Miguel Somsen.
Na minha vida, escrever e questionar sempre andaram de mãos dadas. Cedo me intrigou o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca as mencionavam. Assim, e para responder à minha curiosidade, ingressei na licenciatura de História e dediquei-me à investigação na área da história das mulheres. Sempre acreditei que a educação muda mentalidades e por isso, em 2018 decidi aventurar-me na literatura feminista, direcionando os meus livros para a literatura para crianças e adultos.
Foto: © Fernando Martins